o tempo joga contra o destino
há quem acredite em tempo
há quem acredite em destino
eu acredito em ambos
mas não os controlo
sigo meu destino
e luto contra o tempo
o tempo tá passando,
e deixando NOSSO destino pra trás.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
quase sonho

em dias de luzes reluzentes à minha janela
quase que enfeitando uma mente obscura
obcecado por sucesso emocional
há dias frios e com chuva fina e gelada
que não passam de lágrimas e mais nada
a ponta em papel não mais me satisfaz
exausto do tempo, de correr atrás
realmente eles tem razão
não sei medir meu medo
meu tempo e as batidas do coração
meu andar por ruas abandonadas por deus
de corpos cremados num calor ateu
quero menos luzes a me ofuscar
mais brilho nos dentes a se mostrar
e uma força maior pra me levar
me leve daqui, e que eu não volte mais
pra sentir essa repulsa no espelho
de uma luz que não se acende jamais
vou em busca do meu pequeno sonho
sonho de sobreviver
sem crer, sem poder, e assim, envelhecer.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
minha paz.

onde está minha paz
nessas páginas viradas com cuidado
não encontro meu olhar
me pego sentado sozinho
meu cigarro acaba,
rápido demais
estar só
e sempre a procurar
sozinhos estão meu olhos
rondando o teu lugar
uma suja e injusta culpa
errado estarei
sentado ficarei
pra sozinho errado errar
que som é esse
que não cabe em meu lugar
um pulsar cansado, deitado
de tanto chorar
onde está minha paz
meu equilibrio em suas mãos está
estava
não mais você o quer
mas e a nossa paz?
consegui alcançar e discernir
uma culpa
não ser o que não é
e a paz, pra trás, ficará
uma arma e uma bala, por favor
onde estará a minha paz!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
por fim.

porque acanhar meu sonho
se já tenho asas pra voar
seu sorriso
meu fruto, meu tudo
explode em meu corpo
um frasco de veneno
aberto como minhas asas
pronto pra cumprir
ao que lhe foi prometido
o meu abismo
meu leviatã
insano, de mente sã
em vão, não são
meus passos
gastos, castos
saltados estão meus limites
um ponto, uma gota
sua lágrima, meu sangue
não me deixe
me queira, não durma
fique
e me salve um pouco mais
só por hoje
do amanhã, a morte se contentará.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
lápis de cor.

que não faça presente
ouço o que me der
uma ligação
não me faço contente
choro sem querer
minha previsão
quero mais do teu sorriso
forçar mais o teu abraço
tão só
tão seu, não meu
uma pose pra foto
eternizado está
meu tempo e meu medo
e se eu deixar pra lá
vou desistir mais cedo?
um olhar pra mim
caminhando tão só
olhando o céu
tão só, tão pó
pó de estrelas
preparado estarei
pra um dia chegar
te ver passar
pra me amar
esse não é o fim
eu te quero pra mim
teu sonho e amor
farei dele meu valor
e pra ti, lápis de cor.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
te olho.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
onze de novembro.

não preciso sussurrar
é só olhar nos meus olhos
seus olhos não merecem lágrimas tristes
eu queria ficar
por quem, por alguém
sem saber como dizer
medo do que vá ler
do que vá entender
mas que seja mais puro
e não tão duro
seu olhos não merecem lágrimas tristes
um apoio, um sorriso
então me peça pra ficar
eu quero deixar
onde estou, por esse lugar.
sobre telhas.

debaixo de gotas geladas
vejo um futuro passar
repetidas vezes, cansadas
um final com você
ouço o vento cantar
com notas ultrapassadas
vou me sacrificar
uma cela
mente eterna
e meu cuidado especial?
meu tempo, meu medo
vou me sacrificar
aqui, minha companhia
nesse abrigo
construído contigo
faixas escuras me acompanham
e me fazem dormir
enquanto meus pesadelos não posso evitar
vou me sacrificar
um rico obscuro
sorrisos nos lábios
sem brilho, sem futuro
santa liberdade que eu quis
que não quero mais
que não tenho mais
devo correr atrás?
vou me sacrificar
quanto eu quero pra ficar?!
um preço alto a se pagar
eu sinto, e minto
pros espelho a minha volta
vou me sacrificar
maio, outubro
que diferença faz
intenso demais pra suportar
e ver tudo ficar lá atrás
faces e gritos, risos e mitos
sou mais um mito, uma lenda
e heróis não ficam pra contar
vou me sacrificar
o telhado não tem mais as respostas.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quem por mim.

de quem é a culpa
dos problemas do mundo
me sinto longe
distante
maior parte, imundo
acredito não ser o vento
nem a chuva
enterrando sonhos
com o passar do tempo
bem vindo, estranho!
estranho viver
difícil querer
pra que
pra que entender
se não mais viver
surto...
calado está meu palpitar
cansado está de respirar
um velho
um exausto pesar
andar.. ofegante está
conveniência do tempo
sei que não sou culpado
só estou cansado
do querer sem poder
do ter
sem isso, não ser
tanto faz agora
minha vinda se foi
embora
grito, meu eco
ecoa
suspira, não voa
me solto
me prendo
não quero mais
me rendo.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
dois lados.
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