terça-feira, 7 de outubro de 2008

ás vezes sem rumo, ás vezes perdido

como não sonhar olhando tão bela lua
as vozes do silencio me fazem brilhar
os sorrisos no escuro são tão calmos
que me acalentam os sonhos nesse luar

andarilhos da noite buscando um achado
que tantas voltas solitárias nos traz
na lembrança da perda de um grande feito
que de tanta grandiosidade eu fui capaz

um livro e um por-do-sol me indicam você
trilhos enferrujados te levaram de mim
assim me calando em madrugadas vazias
com desamores tão improvaveis pra mim

andar, olhar, sonhar, amar, gritar
ver, crer, correr, sofrer, te ter
rir, fingir, agir, sentir, sumir

a busca tornou-se um instrumento falho
pra novamente abrir a porta do amar
como estou em um labirinto perdido
somente você pode me encontrar..

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