terça-feira, 18 de setembro de 2007

inescrupulosa instituição

apenas o nosso cotidiano formado
calado, aceitando fatos novos e iguais
a cada dia... sem mudanças e reações






com coração cansado, correndo comigo
sublinhando sobras sem sentido
vendo velhos valores vendidos
acalentando assim amores aflitos
percorrer passos passados perdidos

momentos marcados mostrando mentiras
tamanhas tristezas trancadas, temidas
meu mundo macabro matando muito mais
destruindo desejos, decaido demais

fatos falados, falsas fachadas
instituições intragaveis, instalações inacabas
historias, humanas, hoje humilhadas

são somente sujos sepulcros, sozinhos
carregando cruzez, crueis caminhos

reciclando rastros rasgados, revirados.

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