um tiro no pé e um adeus
é a cor do sofrimento que eu quero ver
de joelhos imploro a deus
que há de perdoar o que quero ser
ali naquele banco mal iluminado
assistia a luz acender na madrugada
e os teus pesadelos muito amargos
e arranhados de uma garganta rasgada
você vai correr
e acordar em outro lugar
vai me ver
esperando você terminar
não quero ser sua luz
e o caminho pro seu suspiro
eu já não aguento mais
e então dessa guerra me retiro
mais uma baixa pra se somar
e menos histórias pra contar.