segunda-feira, 22 de setembro de 2008

deserto, imensidão, força do ato e coração
céu, mar, luz ofuscante do ter e sonhar

quero asas pra poder voar
clarear o meu dia
sentimentos a vida retornar

não mais vou me deslumbrar
quero mais flores ao meu dia
e deixar sua visão lá fora, sombria

degraus, risos, gritos e fogo
você, sua vida, seus amores, seu jogo

me despedir da vida aqui fora
não, não vou mais sustentar o teu vicio
teu odio, seu egoismo, não mais agora

quero mais flores, mais amores...
e menos dor a me rodear
nossas vidas, nossos valores
sua voz, um sussuro, minha partida estais a cantar

são sonhos, lucidos, imprecisos, e sem valor
ou valiosos, crédulos, sem fé e sem dor.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

somos mais labirintos em extinção
modelos com pedra ao invés de coração
com centenas de palavras a dizer
mas nenhum de nós verá a muda crescer
não crês na sua propria ideologia
e transforma seus atos em nostalgia

atrás de ti credores imortais
acima do seus atos sempre desleais
na escuridão a espreita da tua alma
que esperam seu tropeço com calma

teus labios não tem mais tanto poder
sinto muito, tarde demais pra se arrepender.